Pra começar me justificando eu não tenho escrito com frequencia no blog porque o pc de Ananda não tem o office e tem que comprar, mas como ninguém gasta dinheiro comprando produtos originais estamos esperando baixar ou ele cair do céu. Como baixar é difícil devido ao limitado tempo de acesso que possuímos, estamos portanto esperando ele cair do céu.
Então, as aulas começaram e com elas os problemas de relacionamento que enfrentamos ao entrar numa turma em que todos já se conhecem. Alunos nessa situação tem a síndrome do eterno looser, qualquer coisa que fazemos parece que denúncia a nossa natureza looser. E o pior é que o universo conspira para que alunos novos provem sua loosersisse a cada pequeno ato. Se um aluno novo decide ir para a aula de casaco, nenhum dos outros alunos vai e você se torna uma criatura exótica. Mas se decide não usar casaco, todos os outros vão e você morre de frio durante a aula. Enfim, é uma maldição. (Não que essa situação em especial tenha ocorrido comigo). Mas ocorreu outra. Na nossa primeira aula sentamos na primeira fileira de cadeira (coisa de looser) e Ananda a última a entrar na sala recebeu um pedido do professor pra que ela abrisse a porta. Pobre menina, ela tentou, tentou, tentou mais uma vez, mas não conseguiu. Todos se viraram para vê-la. Ela tentou mais uma vez e diante do seu fracasso fez a pior cara que um looser poderia fazer, eu chamo de cara de "desespero compulsivo, acompanhada de um sorriso mongolóide crônico". Que é caracterizado por olhos esbugalhados e ansiosos, narinas tremulandes, boca entreaberta e um sorriso amarelo. O professor conseguiu não rir e foi ampará-la ajudando-a a abrir a bendita porta. E como reza a velha frase feita: a primeira impressão é a que fica. Começada a aula o professor decidido a interagir surpreende menina Ananda com uma pergunta, a pobre menina estava com a cabeça em outro lugar e sequer ententeu o que lhe fora perguntado. O professor ficou ansioso esperando por uma resposta mas a esquálida menina olhou para ele, para o chão, para o quadro, para os seus companheiros (eu e Poule) e tentou murmurar algo, forçou sua garganta tentando apresentar algum grunhido em vão, estava engasgada. Diante do pavor estampado na face da pobre garota o professor se compadeceu da situação e disse: - Qualquer um de vocês 3 responda. Diante da situação, Eu, com a coragem que me é peculiar fui tentar salvar Ananda da humilhação pública e me danei a responder qualquer coisa, apenas para que a situação tivesse fim. Então gaguejando respondi algo. Mas errei. Errei feio. Todos viram e um aluno idiotinha respondeu o certo. O professor aplaudiu. Fiquei possesso. O professor seguiu e fez outra pergunta, eu decidido a mudar a minha imagem de "o brasileiro burrão que errou a pergunta óbvia" me adiantei a responder. Para a minha tristeza errei novamente. Traçando o meu destino looser. Era uma pergunta igualmente fácil e que se eu tivesse gastado um milisegundo a mais para pensar teria acertado. O aluno idiotinha pensou e respondeu certo, mais uma vez triunfando sobre mim. (Não quero mais relembrar esse assunto).
As minhas disciplinas são Biologia e Ecologia Marinha (a fatídica aula que narrei), Bioinformática (muito difícil, nunca me concentrei tanto numa aula), Ecologia de populações e comunidades (ainda não tive aula de verdade) e Bioestatística (o professor sumiu, sem previsão de começo).
Dessa forma prossigo tentando.
Então, as aulas começaram e com elas os problemas de relacionamento que enfrentamos ao entrar numa turma em que todos já se conhecem. Alunos nessa situação tem a síndrome do eterno looser, qualquer coisa que fazemos parece que denúncia a nossa natureza looser. E o pior é que o universo conspira para que alunos novos provem sua loosersisse a cada pequeno ato. Se um aluno novo decide ir para a aula de casaco, nenhum dos outros alunos vai e você se torna uma criatura exótica. Mas se decide não usar casaco, todos os outros vão e você morre de frio durante a aula. Enfim, é uma maldição. (Não que essa situação em especial tenha ocorrido comigo). Mas ocorreu outra. Na nossa primeira aula sentamos na primeira fileira de cadeira (coisa de looser) e Ananda a última a entrar na sala recebeu um pedido do professor pra que ela abrisse a porta. Pobre menina, ela tentou, tentou, tentou mais uma vez, mas não conseguiu. Todos se viraram para vê-la. Ela tentou mais uma vez e diante do seu fracasso fez a pior cara que um looser poderia fazer, eu chamo de cara de "desespero compulsivo, acompanhada de um sorriso mongolóide crônico". Que é caracterizado por olhos esbugalhados e ansiosos, narinas tremulandes, boca entreaberta e um sorriso amarelo. O professor conseguiu não rir e foi ampará-la ajudando-a a abrir a bendita porta. E como reza a velha frase feita: a primeira impressão é a que fica. Começada a aula o professor decidido a interagir surpreende menina Ananda com uma pergunta, a pobre menina estava com a cabeça em outro lugar e sequer ententeu o que lhe fora perguntado. O professor ficou ansioso esperando por uma resposta mas a esquálida menina olhou para ele, para o chão, para o quadro, para os seus companheiros (eu e Poule) e tentou murmurar algo, forçou sua garganta tentando apresentar algum grunhido em vão, estava engasgada. Diante do pavor estampado na face da pobre garota o professor se compadeceu da situação e disse: - Qualquer um de vocês 3 responda. Diante da situação, Eu, com a coragem que me é peculiar fui tentar salvar Ananda da humilhação pública e me danei a responder qualquer coisa, apenas para que a situação tivesse fim. Então gaguejando respondi algo. Mas errei. Errei feio. Todos viram e um aluno idiotinha respondeu o certo. O professor aplaudiu. Fiquei possesso. O professor seguiu e fez outra pergunta, eu decidido a mudar a minha imagem de "o brasileiro burrão que errou a pergunta óbvia" me adiantei a responder. Para a minha tristeza errei novamente. Traçando o meu destino looser. Era uma pergunta igualmente fácil e que se eu tivesse gastado um milisegundo a mais para pensar teria acertado. O aluno idiotinha pensou e respondeu certo, mais uma vez triunfando sobre mim. (Não quero mais relembrar esse assunto).
As minhas disciplinas são Biologia e Ecologia Marinha (a fatídica aula que narrei), Bioinformática (muito difícil, nunca me concentrei tanto numa aula), Ecologia de populações e comunidades (ainda não tive aula de verdade) e Bioestatística (o professor sumiu, sem previsão de começo).
Dessa forma prossigo tentando.
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